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domingo, 6 de setembro de 2009

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Projeto Cooperativo de Aprendizagem


PLURALIDADE CULTURAL: COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO



Escola: Escola Estadual Dª Caetana America de Menezes


Turma:


Série: 3º Ano


Período: Vespertino


Professora: Keile Cristina
Justificativa:


A lei nº 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da História da África e dos afro-brasileiros no ensino fundamental e médio. Reconhecendo a importância da aplicação da lei na luta contra o racismo para que todos possam se identificar no espaço escolar acredita-se que através de uma proposta pedagógica voltada para a conscientização, o interesse, a valorização da cultura e a identidade negra, precisa começar desde cedo com os pequenos, privilegiando a questão da identidade, da diversidade e auto-aceitação.


O trabalho será desenvolvido não apenas focando as crianças afro-descendentes e sim o grupo num todo. Em uma de nossas rodas de conversa percebeu-se que nem as crianças estão imunes as diversas formas de discriminação. Diante desse fato, nasceu a idéia de fazermos uma releitura da obra: Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado (Ed. Ática).


Como enriquecimento e possibilidades de construção de novos conhecimentos será realizado um trabalho de leitura e releitura de algumas obras do pintor Cândido Portinari, que demonstram a sua preocupação com a fome, a miséria, a guerra e com os excluídos.


A partir do livro e o envolvimento das crianças, serão exploradas situações de leitura e escrita, dramatizações, rodas de conversa, histórias das famílias, brincadeiras, músicas e outras possibilidades de atividades pertinentes ao tema.


Problematização:


Somos todos iguais ou pertencemos a diferentes grupos étnico-raciais?


Objetivo Geral:


Conhecer as diversas influências étnicas na formação cultural brasileira, adotando uma postura de respeito e valorização para com esses grupos.


Objetivos Específicos:


Descobrir sua identidade familiar através da exploração da árvore genealógica;


Localizar a África no globo terrestre;


Identificar as diferenças e semelhanças existentes entre seus colegas;


Trabalhar a noção de diversidade no grupo;


Conhecer a influência da culinária africana e indígena em nossa alimentação;


Produção de um livro,do livro Menina bonita do laço de fita .
Procedimentos Metodológicos:


Dinâmica de sensibilização: caixa com espelho;


Exploração da literatura infantil Menina bonita do laço de fita;


Leitura diária da literatura infantil: Felicidade não tem cor;


Rodas de conversa com relatos do cotidiano;


Leitura de imagens: obras de Portinari;


Leitura de notícias de jornais ou revistas;


Painel de fotos de vários tipos humanos: brancos, negros, índios, orientais;


Observação de mapas e globo;


Pesquisa: história de alimentos de origem africana e indígena;


Entrevistas com familiares;


Atividades com jogos e brincadeiras;


Produção de álbum: desenhos e colagens de fotos ou gravuras de pessoas de todos os jeitos e gêneros;


Explorar o corpo: produzir bonecos com massinha de modelar;


Fazer sua árvore genealógica, descobrindo sua identidade familiar;
Conceitos Disciplinares:


MATEMÁTICA: sistema decimal e de medidas, adição e subtração com reserva, geometria;


LÍNGUA PORTUGUESA: oralidade, leitura, escrita, produção textual;


CIÊNCIAS: evolução das espécies, corpo humano, alimentação; higiene e saúde;


GEOGRAFIA: localização, relações espaciais;


HISTÓRIA: tempo, relações sociais;


EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: linhas, texturas, cores, formas e releituras das obras de Portinari.
Temas Multidisciplinares:


Pluralidade cultural


Saúde


Ética e cidadania


Recursos:


Livros infantis e informativos; cd´s; máquina fotográfica; aparelho de som; dvd; massa de modelar; papéis: sulfite, cartão, pardo.
Período de Realização:


De outubro a novembro de 2009


Socialização:


Para comunidade escolar em eventos coletivos.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

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José Bento Monteiro Lobato



Monteiro Lobato era uma criança que adorava ler. Ele nasceu no dia 18 de abril de 1882, em Taubaté, interior de São Paulo e morou com seu avô, o Visconde de Tremembé. Na biblioteca da casa, ele lia de tudo, revistas, livros de literatura mundial. Aos nove anos, resolveu mudar seu nome, de José Renato Monteiro Lobato para José Bento Monteiro Lobato só para usar a bengala de seu pai, porque nela havia as iniciais JBLM gravadas.
Foi da infância em Taubaté que Lobato buscou inspiração para seus livros e da crendice do povo do interior que surgiram personagens como o Saci, Narizinho, tia Nastácia e tantos outros.


Com Narizinho Arrebitado lança o Sítio do Picapau Amarelo e seus célebres personagens. Através de Emília diz tudo o que pensa; na figura do Visconde de Sabugosa critica o sábio que só acredita nos livros já escritos. Dona Benta é o personagem adulto que aceita a imaginação criadora das crianças. Admitindo as novidades que vão modificando o mundo. Tia Nastácia é o adulto sem cultura que vê, no que é desconhecido, o mal, o pecado. Narizinho e Pedrinho são crianças de ontem, hoje e amanhã, abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experiências com o que os mais velhos dizem, mas sempre acreditando no futuro.


E assim o pó de Pirlimpimpim continuará a transportar crianças do mundo inteiro ao Sítio do Picapau Amarelo, onde não há horizontes limitados por muros de concreto e por idéias tacanhas.

Em 4 de julho de 1948 perde-se esse grande homem, vítima de colapso, na capital de São Paulo.

Mas o que tinha de essencial, seu espírito jovem, sua coragem, está vivo no coração de cada criança. Viverá sempre, enquanto estiver presente a palavra inconfundível de “Emília”.
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